terça-feira, 5 de julho de 2011

Amor,
Amor é utopia.
O sentimento inalcançável, o gêmeo mau do ódio que deveria ser morto pelos Yanomamis.
Amor é a ilusão, a ilusão das mentes fracas, dos que tem medo da carne.
Amor é o paradoxo dos poetas belos, dos que nunca vão amar.
Não existe amor, apenas resquícios de um sentimento degradante.
Amor é apenas uma imagem sem um objeto determinado.
Somos todos condicionados a amar sem nunca saber o por quê.
Amar quem? Amar o que? Amar por quê?
Vivemos na ditadura do amor, quem não ama não tem o direito de viver e será torturado até vomitar uma verdade que não existe. A verdade dos que fingem que amam.
Nessa ditadura os revolucionários são inexistentes, nem direito ao subúrbio das cidades nem das isoladas casas do campo eles têm.
Negá-lo poderá trazer alívio, mas seremos condenados, condenados por uma sociedade hipócrita, uma sociedade que considera seu Líder a própria configuração do suposto sentimento chamado amor.
Pois bem, vou fingir que estou te amando e seguirei o seu rebanho.

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