quarta-feira, 8 de junho de 2011


Eu respiro o perfume do
     lírio do campo

Que já não sustenta mais
de angúnstia

Sangram as lágrimas que
caem...
Suspira à saudade que
varre as lembranças..

Quero cair....quero me jogar
ao longe onde nada mais
me acolherá

Quero derramar sozinha
minhas lágrimas

Como o lírio, quero me
isolar... mesmo que eu sangre
até a sublime morte...

Quero deitar-me sob a terra e
observar a beleza de estar
vulnerável e sozinha

Ser absorvida para seu
interior

Ser parte da sua essência

É tudo que quero e penso em
sentir

Em meus mais profundos
momentos de desespero

Quando minha alma exala
o som da morte

Ao mesmo implícita o desejo
de estar permeando a beleza
vivida aos antepassados

Um desejo que arde...que
anseia a intorromper esse
sentimento

Mas que não tem forças para
lutar a isso...

A esperança que resta não
basta...

Liga-se a mim por apenas
um trêmulo fio

Que a qualquer momento,
assim como minha vida,
poderá se romper.

Nenhum comentário:

Postar um comentário