Eu respiro o perfume do
lírio do campo
Que já não sustenta mais
de angúnstia
Sangram as lágrimas que
caem...
Suspira à saudade que
varre as lembranças..
Quero cair....quero me jogar
ao longe onde nada mais
me acolherá
Quero derramar sozinha
minhas lágrimas
Como o lírio, quero me
isolar... mesmo que eu sangre
até a sublime morte...
Quero deitar-me sob a terra e
observar a beleza de estar
vulnerável e sozinha
Ser absorvida para seu
interior
Ser parte da sua essência
É tudo que quero e penso em
sentir
Em meus mais profundos
momentos de desespero
Quando minha alma exala
o som da morte
Ao mesmo implícita o desejo
de estar permeando a beleza
vivida aos antepassados
Um desejo que arde...que
anseia a intorromper esse
sentimento
Mas que não tem forças para
lutar a isso...
A esperança que resta não
basta...
Liga-se a mim por apenas
um trêmulo fio
Que a qualquer momento,
assim como minha vida,
poderá se romper.
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