quarta-feira, 18 de maio de 2011


''Porquê os nossos sentidos ás
vezes nos enganam,quis supor
que não havia coisa alguma que
fosse tal como ele nos
levavam a imaginar...
Todas as coisas que haviam
entrado em meu espírito não
eram mais verdadeiras que as
ilusões de meus sonhos...
Depoi,examinado atentamente ao
que eu era e vendo que podia
fingir que não tinha nenhum
corpo e que não havia nenhum
mundo,nem lugar onde eu existisse,
mas que nem por isso podia
fingir que não existia;e que,pelo contrário,
pelo própio fato de eu pensar em duvidar
da verdade das outras coisas,decorria muito evidentemente
e muito  certamente que eu existia;
ao passo que,se eu apenas parasse
de pensar,ainda que tudo o que eu mais que
imaginara fosse verdadeiro,não teria
razão alguma de acreditar que eu existisse;
por isso eu reconhecí que eu era
uma substância,cuja única essência
ou natureza é pensar,e que,
para existir,não necessita de nenhum
lugar nem depende de coisa alguma
material.de sorte que este eu,isto é,
a alma,pela qual sou o que sou,
é inteiramente distinta do corpo,
e até mais fácil de conhecer que ele,e,
mesmo se o corpo não existisse,
ele não deicharia de ser tudo
o que é.Depois disso,conciderei,
de modo geral,em tendo notado que eu
penso,logo existo...nada mais que me
garante que digo á verdade!''

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